quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Dia 28-12 De Corrientes até Salta – Argentina


Nosso dia começou bem, saimos as 9h de Corrientes em direção a Salta. Hoje percorremos 600 km de linha reta de novo. O nome dessa estrada é Pampa del Infierno…a estrada não tem fim, nem curvas, nem montanhas, nem paisagens diferentes, apenas asfalto e mato…ah, sem ponto para pedir socorro, apenas 2 postos de gasolina bem sujos e muita plantação de girassol.

Nosso espacamento que já estava com problemas lá em Foz e foi soldado, hoje a emenda da solda se desfez…

Se fosse só isso de surpesa na nossa aventura ao Atacama, estava ótimo. Quando faltava apenas 200 km para Salta, o jipe do Adyr vazou toda a água do reservatório. Paramos imediatamente no acostamento… foi feita uma gambiarra no reservatório para que pudessemos chegar no proximo posto..nem andamos 10 km…parou novamente.. Dessa vez, pifou a bomba d’água. Resultado, nosso Thor (nosso jipe), teve que guinchar por 30 km o jipe do Adyr. O Thor foi bem forte porque no jipe do Adyr tem uma casa completa dentro dele…rsrrs, mais 5 pessoas.

Paramos numa pequena cidade chamada Galpon para achar o mecânicoa da cidade. Só que isso já era 21h. O povo da cidade é bem hospitaleiro, havia uma galpão com pessoas aprendendo dança, e claro que fomos lá tirar foto e acabamos sendo convidados para bailar. Pena que não fomos, porque tivemos que ir até a casa do Thiago ( mecânico).

Ele estava com mais 2 mulheres e duas crianças sentados na cadeira de praia na calçada em frente a sua casa. Nem dá para acreditar , mas ficamos até 24h consertando o jipe. Foi bom porque conhecemos a Mariana, esposa do Thiago, que nos disse que em Jujuy temos que sair antes das 6h para que possamos subir numa altitude de 4 mil metros do nível do mar, e por isso se passarmos embaixo de sol forte, o mal de altitude ou puna (nome dado aqui na Argentina) pode afetar nosso bem estar, ou seja, podemos ter tontura, enjoo, vômito, dor de cabeça fortíssima e sensação de falta de ar.

Ao lado da casa da Mariana, havia uma lanchonete, que só por Deus…eu não consegui comer, mas todos conseguiram.

Partimos as 24h, rodamos apenas 1 km e tivemos que voltar para a casa do Thiago, agora pifou a ….., só que dessa vez, vamos ter que dormir aqui na cidade.

Fomos para o Ginásio de esportes, onde existe hospedagem tipo albergue. Por aqui terminou nossa aventura, dormindo com os roncos dos homens.

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