quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Caminho de Santiago de Compostela

" O Caminho de Santiago, é como a vida... uma experiência maravilhosa. Não tem fim, porque ao chegar se dá conta que tens que seguir caminhando... para Santiago, para outros locais, para dentro de si mesmo, para Deus.  E isso se acabará quando  terminar a vida que desfrutamos a cada dia"

A meta da peregrinação é chegar na Catedral de Santiago para dar um abraço na estátua de Santiago e visitar sua tumba. Ao longo dos séculos, milhares de peregrinos têm percorrido o mesmo caminho. Na peregrinação existem alguns costumes como colocar uma pedra em cada cruz que encontramos pelo caminho, isso significa ajudar a carregar as pedras para a construção da catedral.
Santiago apóstolo tem vínculos de consanguinidade com Jesus, a mãe de Santiago era parente da Mãe de Jesus - Maria. Santiago foi um homem de entusiasmo, que se converteu em um valente portador da mensagem de Cristo, e assim transmitiu a todos a mais grande notícia  de todos os tempos: a morte de Jesus...e sua ressurreição. Desde Jerusalém até a Galicia, Santiago peregrinou em nome da palavra de Jesus e quando retorna a Jerusalém foi morto por ordem do rei Agripa I.
Buscando uma sepultura honrosa, seus discípulos trouxeram seu cadavér até o local onde hoje é Santiago de Compostela.

O abraço no Apóstolo Santiago
O tradicional abraço na estátua do Apóstolo que reside na Basílica no Altar Maior, é um ato de fé e de agradecimento por ter tido um bom caminho.

Debaixo do altar, em uma  urna de prata, está a tumba de Santiago, onde descança os restos mortais de Santiago e de seus discípulos San Atanasio e San Teodoro.

A missa do peregrino acontece todos os dias as 12h, e no momento da missa é falado a nacionalidade e o local de onde o peregrino iniciou sua caminhada.





quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Ribamondego e meus antepassados



Estar em Ribamondego, uma aldeia localizada próxima da cidade de Gouveia na Serra da Estrela em Portugal me trouxe muita emoção ao ver fotos de minha bisavó Belmira Lourenço Pereira ( na foto com a família ela é a da esquerda), minha tataravó que está na foto sentada a Sra. Leopoldina Lourenço e seu marido Sr. Antonio Lourenço ( na foto individula e com sentado com seus filhos) e meu vô Horacio de Jesus Pereira é a criança do meio, junto com seus irmão Albino e Lucinda ( na foto, já eram orfãos de mãe) ... sem palavras para descrever o que senti ao vê-las...

Santa Maria da Feira e seu castelo encantado





 Monumento mais notável português do século XI e XVI. Desde 1117, o local habitava uma feira, que deu nome a vila. Em 1300 foi incluído no patrimônio da rainha Santa Isabel e foi entregue a Fernão Pereira em 1448 com a incumbência de restaura-lo. D. Manuel I passoou pelo castelo em 1502 durante sua viagem de peregrinação a Santiago de Compostela. Em 1708 teve um grande icendio que marcou um longo processo de decadência. As obras de recuperação iniciaram apenas em 1877 pela Câmara Municipal, mas com a visita de D. manuel II , em 1908 promoveu um grande interesse no monumento e em 1935 iniciou a obra de restauração.

Citania de Santa Luzia em Viana do Castelo



Localizado em Viana do castelo, logo atrás da catedral de Santa Luzia, Citânia foi um povoado fortificado , com ocupação contínua entre os períodos da Idade do Ferro e Romanização e estava em uma posição geograficamente estratégica. Com um vasto ângulo de visibilidade possibilitava condições únicas de defesa, controle dos caminhos, vales , navegação marítima e fluvial. As ruínas, também conhecidas como Cidade Velha de Santa Luzia, são conhecidas desde o século XVII.  As primeiras escavações feitas por Possidónio da Silva , datam de 1876, mas o conjunto urbanístico e arquitetônico visível atualmente deve-se ao trabalho arqueológico efetuado em 1902 por Albano Belino.
De toda sua área, encontra-se apenas descoberta cerca de um terço, tendo sido destruída uma parte significativa do povoado pela construção do Hotel de Santa Luzia e as ruas de acesso.



As estruturas habitacionais encontram-se organizadas em bairros ou quarteirôes, demarcados por muros divisórios e caminhos de circulação definidos, sendo alguns lajeados. As habitações visíveis são de planta circular, com ou sem vestíbulo e retangulares. As entradas das casas estão geralmente orientadas para o sudoeste e sudeste de modo a protegê-las das águas pluviais e dos ventos. O piso das habitações é o solo natural, às vezes aproveitando a própria pedra ou rocha ou um pavimemnto de terra argilosa batida ou saibro. As lareiras e fornos em diferentes áreas do povoado,. Santa Luzia possuía três linhas de muralhas servidas por um caminho de ronda, reforçadas por fortes torrôes e dois fossos que asseguravam a defesa do povoado. O acesso às muralhas era feito por uma escadaria, ainda presente na face interna da muralha.. os hábitos alimentares e o aproveitamento dos recursos naturais  encontram-se registrados em vários textos de autores antigos, nomeadamente de Estrabão. As descrições e os vestígios existentes dos materiais são pré-romanos e apontam para uma economia pastoril e agrícola com recolocação de frutos naturais como castanhas ou bolotas.  Havia necessidade de fabricação de instrumentos e utensílios de trabalho e armamento. Em paralelo desenvolveram atividades artesanais como a cerâmica, a metalurgia, a fiação e tecelagem.

O Porto - Portugal

Tem origem num povoado pré-romano. Na época romana designava-se Cale ou Portus Cale, sendo a origem do nome de Portugal. No ano de 868, Vímara Peres, fundador da terra portugalense, teve uma importante contribuição na conquista do território aos Mouros, restaurando assim a cidade de Portucale.
Em 1111, D. Teresa, mãe do futuro primeiro rei de Portugal, concedeu ao bispo D. Hugo o couto do Porto. Das armas da cidade faz parte a imagem de Nossa Senhora. Daí o facto de o Porto ser também conhecido por "cidade da Virgem", epítetos a que se devem juntar os de "Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta", que lhe foram sendo atribuídos ao longo dos séculos e na sequência de feitos valorosos dos seus habitantes, e que foram ratificados por decreto de D. Maria II de Portugal.
Foi dentro dos seus muros que se efectuou o casamento do rei D. João I com a princesa inglesa D. Filipa de Lencastre. A cidade orgulha-se de ter sido o berço do infante D. Henrique, o navegador.
Devido aos sacrifícios que fizeram para apoiar a preparação da armada que partiu, em 1415, para a conquista de Ceuta, tendo a população do Porto oferecido aos expedicionários toda a carne disponível, ficando apenas com as tripas para a alimentação, tendo com elas confeccionado um prato saboroso que hoje é menu obrigatório em qualquer restaurante. Os naturais do Porto ganharam a alcunha de "tripeiros", uma expressão mais carinhosa que pejorativa. É também esta a razão pela qual o prato tradicional da cidade ainda é, hoje em dia, as "Tripas à moda do Porto". Existe uma confraria especialmente dedicada a este prato típico .
Desempenhou um papel fundamental na defesa dos ideais do liberalismo nas batalhas do século XIX. Aliás, a coragem com que suportou o cerco das tropas miguelistas durante a guerra civil de 1832-34 e os feitos valerosos cometidos pelos seus habitantes — o famoso Cerco do Porto — valeram-lhe mesmo a atribuição, pela rainha D. Maria II, do título — único entre as demais cidades de Portugal — de Invicta Cidade do Porto (ainda hoje presente no listel das suas armas), donde o epíteto com que é frequentemente mencionada por antonomásia - a «Invicta». Alberga numa das suas muitas igrejas - a da Lapa - o coração de D. Pedro IV de Portugal, que o ofereceu à população da cidade em homenagem ao contributo dado pelos seus habitantes à causa liberal.

Foi agraciada, em 1919, com a Ordem da Torre e Espada.

Baiona, o porto onde parou a nau Pinta

Baiona foi o primeiro porto da Europa que recebeu a notícia da Descoberta da América. No dia 1 de Março de 1493, a Caravela Pinta, comandada por Martín Alonso Pinzón, atracou nestas aguas. Com a comemoração do V Centenário dos Descobrimentos foi construída uma réplica da embarcação que permanece amarrada, para os visitantes, num dos seus molhes.
Em 1999 foi recondicionado o pequeno museu colombino que alberga a nau, dotando-a de todos os elementos da época colombina, tanto da cultura cristã como da indígena cultura Taína. Desta maneira o visitante pode contemplar a caravela tal e qual chegou a Baiona em 1493 e reviver as façanhas dos descobrimentos contemplando as figuras que representam a tripulação e os indígenas americanos, para além das reproduções dos metais, plantas, alimentos e animais exóticos encontrados no novo mundo.
As caravelas
A informação que se possui sobre este tipo de barco é escassa. O seu nome tem origem da palavra “carabo”. Foi importada do oriente pelos portugueses, que o incorporaram a vela latina (triangular).
No princípio do século XV só Portugal e Espanha utilizavam as caravelas. Os portugueses exploraram ao máximo as suas qualidades e os espanhóis copiaram-na de imediato, nascendo assim a caravela andaluza que foi evoluindo durante o citado século. Conseguiu-se um casco mais estreito, uma vela triangular à popa, uma dotação de tolda e plataforma (pequenas cobertas de popa e proa sobre a coberta principal) e substituiu-se a vela latina pela redonda ou mista, facto que lhe permitia aproveitar ao máximo os ventos e a tornou mais manejável e menos vulnerável aos golpes de mar. Além disso conseguiu-se que fosse mais estável ao baixar o seu centro de gravidade.
As caravelas se diferenciavam das naus pelo seu menor tamanho e sua ligeireza e pela ausência de castelo, cofa, vela cebadera e gávia.Hoje, exite uma réplica da Pinta que é um museu.



A caravela Pinta
Foi construída pelos carpinteiros marítimos de Palos de la Frontera e era propriedade de Cristóbal Quintero e Gómez Rascón, vizinhos daquela vila, a quem a comandou. O seu nome parece dever-se ao facto de ter pertencido à família Pinto, também de Palos. A Pinta era a mais veleira das três naus colombinas e com frequência tinha que esperar pelas outras duas durante a histórica viagem, devido também aos dotes do capitão Pinzón. No dia 8 de Outubro em luta para chegar em primeiro lugar na descoberta das novas terras, alcançou uma velocidade de 15 milhas por hora (12 milhas/hora actuais), superior à que se pode alcançar hoje em dia com um navio mercante de vapor médio.