sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Caminho de santiago de Compostela – Caminho Português




A península Ibérica formou parte, segundo textos antigos, das terras nas quais o apóstolo Santiago predicou o cristianismo. Após morrer decapitado na Palestina, por volta do ano 44 d.C. os seus discipulos transportaram o seu corpo num barquinho até a Galiza. Com o tempo, foi esquecido o local onde teriam levado e enterrado o corpo, até que por volta do ano 820 d.C. são descobertos uns restos que as autoridades eclesiásticas e civis consideraram como sendo os de Santiago o Maior, onde daria lugar ao nascimento da atual cidade de Santiago de Compostela. 
A descoberta do sepulcro do apóstolo Santiago, no século IX, gerou de imediato uma populosa corrente de peregrinação em direção a esse local, no qual hoje está a cidade galega de Santiago de Compostela. Esta influência acabou gerando , desde os mais diversos pontos da Europa, uma densa rede de  rotas conhecidas, popularmente chamado de caminho de Santiago ou Rota Jacobeia. Nos séculos XI, XII e XIII foi seu maior apogeu de peregrinação e trouxe grandes indulgências espirituais. Desde o século XX, o Caminho vive um novo renascer internacional que combina o tradicional acervo espiritual e sociocultural com seu poder de atração turistica. Tradicionalmente, os Anos Santos Compostelanos, que celebram cada 6, 5, 6 e 11 anos, quando a data 25 de julho cai em um domingo, é a data festiva onde a Porta dos Perdões está aberta pelo Papa e todos que chegam em na Igreja de Santiago podem cruza-la, tendo assim , todos os seus pecados perdoados.

Existem 6 rotas de chegada de toda a Europa, que levam a Santiago. O mais conhecido caminho é o Francês, que entra na Espanha pela França, pelos montes Pirinêus, e na Galiza pelo alto de O Cebreiro. O Caminho Português sempre foram utilizados pelos peregrinos de Portugal, podendo iniciar sua caminhada desde o Porto.
Rota portuguesa passa por Porto, Barcelos, Ponte de Lima,Valença, entra na Galicia por Tui, passando por O Porriño, Mos, Redondela, Pontevedra, Briallos,Caldas de Reis,  Padrón, Teo, Monte do Gozo  e Santiago.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Caminho de Santiago de Compostela

" O Caminho de Santiago, é como a vida... uma experiência maravilhosa. Não tem fim, porque ao chegar se dá conta que tens que seguir caminhando... para Santiago, para outros locais, para dentro de si mesmo, para Deus.  E isso se acabará quando  terminar a vida que desfrutamos a cada dia"

A meta da peregrinação é chegar na Catedral de Santiago para dar um abraço na estátua de Santiago e visitar sua tumba. Ao longo dos séculos, milhares de peregrinos têm percorrido o mesmo caminho. Na peregrinação existem alguns costumes como colocar uma pedra em cada cruz que encontramos pelo caminho, isso significa ajudar a carregar as pedras para a construção da catedral.
Santiago apóstolo tem vínculos de consanguinidade com Jesus, a mãe de Santiago era parente da Mãe de Jesus - Maria. Santiago foi um homem de entusiasmo, que se converteu em um valente portador da mensagem de Cristo, e assim transmitiu a todos a mais grande notícia  de todos os tempos: a morte de Jesus...e sua ressurreição. Desde Jerusalém até a Galicia, Santiago peregrinou em nome da palavra de Jesus e quando retorna a Jerusalém foi morto por ordem do rei Agripa I.
Buscando uma sepultura honrosa, seus discípulos trouxeram seu cadavér até o local onde hoje é Santiago de Compostela.

O abraço no Apóstolo Santiago
O tradicional abraço na estátua do Apóstolo que reside na Basílica no Altar Maior, é um ato de fé e de agradecimento por ter tido um bom caminho.

Debaixo do altar, em uma  urna de prata, está a tumba de Santiago, onde descança os restos mortais de Santiago e de seus discípulos San Atanasio e San Teodoro.

A missa do peregrino acontece todos os dias as 12h, e no momento da missa é falado a nacionalidade e o local de onde o peregrino iniciou sua caminhada.





quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Ribamondego e meus antepassados



Estar em Ribamondego, uma aldeia localizada próxima da cidade de Gouveia na Serra da Estrela em Portugal me trouxe muita emoção ao ver fotos de minha bisavó Belmira Lourenço Pereira ( na foto com a família ela é a da esquerda), minha tataravó que está na foto sentada a Sra. Leopoldina Lourenço e seu marido Sr. Antonio Lourenço ( na foto individula e com sentado com seus filhos) e meu vô Horacio de Jesus Pereira é a criança do meio, junto com seus irmão Albino e Lucinda ( na foto, já eram orfãos de mãe) ... sem palavras para descrever o que senti ao vê-las...

Santa Maria da Feira e seu castelo encantado





 Monumento mais notável português do século XI e XVI. Desde 1117, o local habitava uma feira, que deu nome a vila. Em 1300 foi incluído no patrimônio da rainha Santa Isabel e foi entregue a Fernão Pereira em 1448 com a incumbência de restaura-lo. D. Manuel I passoou pelo castelo em 1502 durante sua viagem de peregrinação a Santiago de Compostela. Em 1708 teve um grande icendio que marcou um longo processo de decadência. As obras de recuperação iniciaram apenas em 1877 pela Câmara Municipal, mas com a visita de D. manuel II , em 1908 promoveu um grande interesse no monumento e em 1935 iniciou a obra de restauração.

Citania de Santa Luzia em Viana do Castelo



Localizado em Viana do castelo, logo atrás da catedral de Santa Luzia, Citânia foi um povoado fortificado , com ocupação contínua entre os períodos da Idade do Ferro e Romanização e estava em uma posição geograficamente estratégica. Com um vasto ângulo de visibilidade possibilitava condições únicas de defesa, controle dos caminhos, vales , navegação marítima e fluvial. As ruínas, também conhecidas como Cidade Velha de Santa Luzia, são conhecidas desde o século XVII.  As primeiras escavações feitas por Possidónio da Silva , datam de 1876, mas o conjunto urbanístico e arquitetônico visível atualmente deve-se ao trabalho arqueológico efetuado em 1902 por Albano Belino.
De toda sua área, encontra-se apenas descoberta cerca de um terço, tendo sido destruída uma parte significativa do povoado pela construção do Hotel de Santa Luzia e as ruas de acesso.



As estruturas habitacionais encontram-se organizadas em bairros ou quarteirôes, demarcados por muros divisórios e caminhos de circulação definidos, sendo alguns lajeados. As habitações visíveis são de planta circular, com ou sem vestíbulo e retangulares. As entradas das casas estão geralmente orientadas para o sudoeste e sudeste de modo a protegê-las das águas pluviais e dos ventos. O piso das habitações é o solo natural, às vezes aproveitando a própria pedra ou rocha ou um pavimemnto de terra argilosa batida ou saibro. As lareiras e fornos em diferentes áreas do povoado,. Santa Luzia possuía três linhas de muralhas servidas por um caminho de ronda, reforçadas por fortes torrôes e dois fossos que asseguravam a defesa do povoado. O acesso às muralhas era feito por uma escadaria, ainda presente na face interna da muralha.. os hábitos alimentares e o aproveitamento dos recursos naturais  encontram-se registrados em vários textos de autores antigos, nomeadamente de Estrabão. As descrições e os vestígios existentes dos materiais são pré-romanos e apontam para uma economia pastoril e agrícola com recolocação de frutos naturais como castanhas ou bolotas.  Havia necessidade de fabricação de instrumentos e utensílios de trabalho e armamento. Em paralelo desenvolveram atividades artesanais como a cerâmica, a metalurgia, a fiação e tecelagem.

O Porto - Portugal

Tem origem num povoado pré-romano. Na época romana designava-se Cale ou Portus Cale, sendo a origem do nome de Portugal. No ano de 868, Vímara Peres, fundador da terra portugalense, teve uma importante contribuição na conquista do território aos Mouros, restaurando assim a cidade de Portucale.
Em 1111, D. Teresa, mãe do futuro primeiro rei de Portugal, concedeu ao bispo D. Hugo o couto do Porto. Das armas da cidade faz parte a imagem de Nossa Senhora. Daí o facto de o Porto ser também conhecido por "cidade da Virgem", epítetos a que se devem juntar os de "Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta", que lhe foram sendo atribuídos ao longo dos séculos e na sequência de feitos valorosos dos seus habitantes, e que foram ratificados por decreto de D. Maria II de Portugal.
Foi dentro dos seus muros que se efectuou o casamento do rei D. João I com a princesa inglesa D. Filipa de Lencastre. A cidade orgulha-se de ter sido o berço do infante D. Henrique, o navegador.
Devido aos sacrifícios que fizeram para apoiar a preparação da armada que partiu, em 1415, para a conquista de Ceuta, tendo a população do Porto oferecido aos expedicionários toda a carne disponível, ficando apenas com as tripas para a alimentação, tendo com elas confeccionado um prato saboroso que hoje é menu obrigatório em qualquer restaurante. Os naturais do Porto ganharam a alcunha de "tripeiros", uma expressão mais carinhosa que pejorativa. É também esta a razão pela qual o prato tradicional da cidade ainda é, hoje em dia, as "Tripas à moda do Porto". Existe uma confraria especialmente dedicada a este prato típico .
Desempenhou um papel fundamental na defesa dos ideais do liberalismo nas batalhas do século XIX. Aliás, a coragem com que suportou o cerco das tropas miguelistas durante a guerra civil de 1832-34 e os feitos valerosos cometidos pelos seus habitantes — o famoso Cerco do Porto — valeram-lhe mesmo a atribuição, pela rainha D. Maria II, do título — único entre as demais cidades de Portugal — de Invicta Cidade do Porto (ainda hoje presente no listel das suas armas), donde o epíteto com que é frequentemente mencionada por antonomásia - a «Invicta». Alberga numa das suas muitas igrejas - a da Lapa - o coração de D. Pedro IV de Portugal, que o ofereceu à população da cidade em homenagem ao contributo dado pelos seus habitantes à causa liberal.

Foi agraciada, em 1919, com a Ordem da Torre e Espada.

Baiona, o porto onde parou a nau Pinta

Baiona foi o primeiro porto da Europa que recebeu a notícia da Descoberta da América. No dia 1 de Março de 1493, a Caravela Pinta, comandada por Martín Alonso Pinzón, atracou nestas aguas. Com a comemoração do V Centenário dos Descobrimentos foi construída uma réplica da embarcação que permanece amarrada, para os visitantes, num dos seus molhes.
Em 1999 foi recondicionado o pequeno museu colombino que alberga a nau, dotando-a de todos os elementos da época colombina, tanto da cultura cristã como da indígena cultura Taína. Desta maneira o visitante pode contemplar a caravela tal e qual chegou a Baiona em 1493 e reviver as façanhas dos descobrimentos contemplando as figuras que representam a tripulação e os indígenas americanos, para além das reproduções dos metais, plantas, alimentos e animais exóticos encontrados no novo mundo.
As caravelas
A informação que se possui sobre este tipo de barco é escassa. O seu nome tem origem da palavra “carabo”. Foi importada do oriente pelos portugueses, que o incorporaram a vela latina (triangular).
No princípio do século XV só Portugal e Espanha utilizavam as caravelas. Os portugueses exploraram ao máximo as suas qualidades e os espanhóis copiaram-na de imediato, nascendo assim a caravela andaluza que foi evoluindo durante o citado século. Conseguiu-se um casco mais estreito, uma vela triangular à popa, uma dotação de tolda e plataforma (pequenas cobertas de popa e proa sobre a coberta principal) e substituiu-se a vela latina pela redonda ou mista, facto que lhe permitia aproveitar ao máximo os ventos e a tornou mais manejável e menos vulnerável aos golpes de mar. Além disso conseguiu-se que fosse mais estável ao baixar o seu centro de gravidade.
As caravelas se diferenciavam das naus pelo seu menor tamanho e sua ligeireza e pela ausência de castelo, cofa, vela cebadera e gávia.Hoje, exite uma réplica da Pinta que é um museu.



A caravela Pinta
Foi construída pelos carpinteiros marítimos de Palos de la Frontera e era propriedade de Cristóbal Quintero e Gómez Rascón, vizinhos daquela vila, a quem a comandou. O seu nome parece dever-se ao facto de ter pertencido à família Pinto, também de Palos. A Pinta era a mais veleira das três naus colombinas e com frequência tinha que esperar pelas outras duas durante a histórica viagem, devido também aos dotes do capitão Pinzón. No dia 8 de Outubro em luta para chegar em primeiro lugar na descoberta das novas terras, alcançou uma velocidade de 15 milhas por hora (12 milhas/hora actuais), superior à que se pode alcançar hoje em dia com um navio mercante de vapor médio.

domingo, 12 de agosto de 2012

Aveiro



 Aveiro, conhecida como a "Veneza de Portugal" e durante algum tempo chamada de "Nova Bragança"[2], é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Aveiro, na Região Centro.
Em finais do século XVI, princípios do século XVII, a instabilidade da vital comunicação entre a Ria e o mar levou ao fecho do canal, impedindo a utilização do porto (veja Porto de Aveiro) e criando condições de insalubridade, provocadas pela estagnação das águas da laguna, causas estas que provocaram uma grande diminuição do número de habitantes - muitos dos quais emigraram, criando póvoas piscatórias ao longo da costa portuguesa - e, consequentemente, estiveram na base de uma grande crise económica e social. Foi, porém e curiosamente, nesta fase de recessão que se construiu, em plena dominação filipina, um dos mais notáveis templos aveirenses: a igreja da Misericórdia.
Em 1759, D. José I elevou Aveiro a cidade, poucos meses depois de ter condenado por traição, ao cadafalso, o seu último duque, título criado, em 1547, por D. João III. Por essa razão, e a pedido de algumas pessoas notáveis da cidade, à nova cidade foi dado o nome de Nova Bragança em vez de Aveiro, por Alvará Real de 11 de Abril de 1759. Com a queda do poder do Marquês de Pombal, após D. Maria I se tornar rainha em 1777, logo esta mandou voltar a cidade à sua anterior designação.
 

sexta-feira, 2 de março de 2012

Matéria TV Mogi News

hoje saiu a matéria sobre a história da viagem! Estamos felizes por mais essa experiência..

http://www.tvmoginews.com.br/default.aspx?id=16310

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Região de Cusco – Vale Sagrado dos Incas


Para quem quer visitar o Perú e tem pouco tempo de férias, a dica é ir direto a Cusco. Fundada no ano 1.200 d.C., Cusco foi a mais povoada cidade da America do Sul. Hoje em dia, muito da cultura incaica esta desaparecida, mas Cusco moderno se mantêm tao intrigante quanto antes. De acordo com a mitologia Inca, o deus Sol, Inti, pediu ao legendario Inca Manco Cápac encontrar o centro da Terra. Ele caminhou por um largo e dourado caminho, onde observou a fertilidade em suas profundidades. Satisfeito chamou o lugar de Q`osqo, palavra quechua que significa  “umbigo da Terra”.
Nos andes a diferença de temperatura é muito marcante entre o dia e a noite em lugares privilegiados como o Vale Sagrado. O rio que fecunda entre estas terras e que une o Altiplano e a Amazônia foi batizado de Willka Mayu (Rio do sol).
 Em apenas uma semana existe a possibilidade de conhecer sítios arqueológicos do Vale Sagrado dos Incas, como Saqsaywaman – uma colossal construção formada por três séries de blocos de pedras unidos com grande precisão que servia de defesa. Construído em 77 anos (entre 1431-1508) no reinado do Inca Yupanqui y Wayna Qhapaq. Foi destruida entre 1537-1561 pela invasão dos espanhóis que retiraram as pedras para construir suas igrejas, templos e casas.
Pisac também é uma dica riquissíma para adoradores de arqueologia e história. Está numa altitude de 3.300 metros do nível do mar,com perfeitas e interessantes construções. Foi uma grande cidade que reunia vários bairros unidos por dois túneis, chegando no maior cemitério inca encontrado até hoje. Já na vila de Pisac, se realiza na praça central, uma feira dominical típica onde a comunidade indígena andina baixam das grandes montanhas onde vivem para participar das trasações comerciais mediante ao “trueque” (troca de produtos), e em seu templo a tradicional missa cantada em quechua (língua do povo inca que até hoje é preservada pelo povo andino). A riqueza da região na época incaica, ficava por conta  da platanção de batatas e milhos de incríveis variedade por todas as montanhas de Pisac.
Machu Picchu é uma opção turistica muito famosa, considerada uma das sete maravilhas  e a quarta mais visitada no mundo. Direto de Cusco, podemos encontrar agências de viagens que vendêm a entrada para a cidade inca por aproximadamente $210 (dólares por pessoa com viagem de trem, entrada a Machu Picchu e guia turístico). Outra opção é comprar o passeio sem agência, que não vale muito a pena, onde o custo é um pouco mais baixo, aproximadamente $180 (dólares por pessoa, somente o trem e a entrada de Machu Picchu), mais o valor pago para pegar um ônibus na cidade de Águas Calientes, que sobe a Machu Picchu, custando $ 17 (dólares por pessoa subida e descida), ou você pode fazer uma caminhada de 2 horas até a cidade sagrada de ida e 1h30 de descida. A entrada de Machu Picchu está restrita diariamente a 2.500 pessoas e Huayna Picchu (montanha ao lado de Machu Picchu), está restrita a entrada para 400 pessoas por dia. Por isso se quiser subir até Machu Picchu e Huayna Picchu é indicado fazer a reserva antecipadamente numa agência local ou pesquisar no site https://www.perurail.com . para saber se há vagas. Existe também a opção de fazer a trilha inca, saindo de Ollantaytambo, caminhando e acampando por 4 dias entre as montanhas, com sua chegada final em Machu Picchu, que também está limita em 500 pessoas por dia, atualmente a reserva deve ser antecipada em 30 dias.
Turismo Vivêncial – No Vale Sagrado encontrará uma particular combinação de história e cultura viva e autêntica com as experiências do turismo vivencial, que diversas comunidades oferecem na região. A ideia principal é ficar hospedado na residência de uma família peruana e passar por toda a rotina diária com eles, como trabalhar, fazer comida, lavar roupa no rio e participar das conversas.
Tradição religiosa-  no telhado das residências por todo o país é possivel observar alguns objetos, para cada região existe um objeto. Ao sul do país, a tradição é colocar  duas estátuas de boi e uma cruz que significa proteção ao lar. Já mais ao norte do país, colocam duas garrafas de chicha (é uma bebida fermentada produzida pelos povos indígenas andinos, datando do Império inca seu preparo consiste em que masquem o milho e o cuspam em um caldeirão de água fervida. Depois de fermentada, a mistura se transforma em chicha.), que é uma oferenda aos deuses ,proteção ao lar e fartura.
Espiritualidade Andina – as artes milenares do curanderismo ou chamanismo do Perú, podem ser observada ao sul de Cusco, em Huasao, local célebre por seus bruxos. Uma cerimônia inicia-se com o culto a Pachamama, a Mãe Terra. Invocar os deuses das montanhas, o sol e a lua também são parte do ritual. As oferendas costumam ser água benta, folhas de coca, pétalas de flores, casas e bonecas em miniaturas, cigarros, perfumes e “chicha de jora” - bebida alcoólica tradicional desde a época Inca, oriunda da fermentação do milho. Essa aventura ainda pode ser encontrada no turismo vivencial na região de Cusco.
Comidas – Em Cusco podemos encontrar comida muito parecida com a nossa. Existem restaurantes típicos e turísticos, os turísticos pagamos mais caro e a qualidade é igual ao restaurante popular, onde pagamos mais barato e o prato é farto. Por lá existe muita “polleria”, (bem caracteristico do Perú) restaurantes que servem frango com batata, bom preço, pratos deliciosos e bem servidos. A média do prato grande sai por S/ 10 (nuevo sol), aproximadamente R$ 8,00. Alguns pratos típicos podemos encontrar nos restaurantes turísticos, como “El Chiriuchu” ( a base de diversas carnes, a que ressalta é o Cuy – espécie de roedor), Watia ( batata cozida na terra), “Choclo” ou milho, Quinua (semente de origem andina), Charki ( carne de alpaca ou de vaca desidratada com sal) e Batatas ( com mais de 300 variedades de consumo).O Cuy assado ao forno com batatas é somente para quem gosta de provar comidas exóticas, pois o sabor não é muito agradável.
Biodiversidade –  Há uma grande variedade no ecosistema. Existem 500 espécies de orquídeas próxima a Machu Picchu.  O Condor andino ainda pode ser raramente visto por entre os picos mais altos, estima-se atualmente a quantidade aproximada de 700 condors no Perú, de acordo com a polícia florestal local.
Quanto gastar em Cusco – Para economizar nos passeios na região de Cusco , existe o ticket comprado em todos os pontos turisticos que se chama  boleto turistico de Cusco válido por 10 dias, que custa S/ 130 ( Nuevo Sol, moeda do Perú) para adultos e S/ 65 para crianças e estudantes com carteirinha ISIC (Internacional). Com esse ticket você entra em Ollantaytambo, Moray, Pikillacta, Tipón,  Saqsayhuamán, Q’enqo, Pukapukara, Tambomachay, Chinchero , Pisac, Museu de Qoricancha, Museu de Arte Contemporânea e Museu de Arte Popular com Danças Típicas.
Hotel em Cusco é pago em dólar, devemos pesquisar muito, pois existem de vários preços. A boa opção e encontrar  um hostal, que são mais baratos e também estão em um padrão turistico adequado, limpo e confortável. Pechinchar é a melhor saida e sempre conseguimos descontos.
Cusco está há 8 horas de carro da fronteira com o Brasil, lá no Acre, no entanto, nesse caminho é possivel conhecer vários sítios arqueológicos não explorados para turismo. Podemos ver vilas incas por toda a montanha e notar a diferença nas vestimentas, principalmente nos chapéus femininos, que em cada região é usado um tipo diferente e exótico.
País de mil cores – a variedade quase infinta de cores que se encontram na natureza foi observada pelos Incas e reproduzidas em suas cerâmicas, arquitetura e tecidos. Plantas e minerais foram ingredientes vitais dos Incas que conseguiram jogar um efeito luminoso sobre a superficie de suas construções.